Rio de Janeiro e São Paulo querem receber o Grande Prêmio em 2021, mas CEO da F1 diz que nada está decidido
O presidente Jair Bolsonaro (PSL-RJ) resolveu comprar briga com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), na disputa pela sede do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1. Nesta semana, os dois receberam o CEO mundial da Fórmula 1, Chase Carey.
Bolsonaro afirmou ter 99% de chances da etapa brasileira na temporada 2021 da Fórmula 1 ser realizada no Rio de Janeiro, num autódromo que será construído na região de Deodoro. O presidente foi desmentido na mesma hora por Carey (veja o vídeo!)
Assista ao vídeo:
Segundo Chase Carey, para a Fórmula 1, o mercado brasileiro tem uma enorme importância. O CEO reconhece que as provas realizadas em Interlagos sempre foram as mais interessantes do campeonato e espera que neste ano, em novembro, possa continuar esta tradição.
O Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 acontece todos os anos, desde 1972, no Autódromo José Carlos Pace, mais conhecido como Autódromo de Interlagos, com exceção de 1978 e 1981 a 1989, quando as corridas foram disputadas no Autódromo de Jacarepaguá (Autódromo Internacional Nelson Piquet), demolido em 2012. Desde 1973, o prêmio faz parte do campeonato de Fórmula 1 e, desde 1990, é realizado em São Paulo de forma ininterrupta.
Segundo o piloto da Fórmula E Lucas di Grassi, os custos para construção de um novo autódromo são elevados o que não é atrativo para investidores privados. O atleta defende a manutenção do GP em São Paulo. “É melhor manter a F1 em Interlagos, que está muito bem para uma categoria desse porte e, com esse incentivo federal, podemos trazer a Fórmula E para o Rio de Janeiro. Eu desenhei uma pista na Marina da Glória, desenhei também no Parque do Ibirapuera, em São Paulo”, sugeriu.