Prelados apoiam o Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares, que entrará em vigor na 22 de janeiro
Os bispos da Inglaterra, País de Gales e Escócia, numa declaração conjunta divulgada esta segunda-feira (11) em suas páginas web, pediram ao governo britânico que "renuncie a seu arsenal nuclear" e apoie o Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares, que entrará em vigor na sexta-feira, 22 de janeiro de 2021.
O Tratado – lê-se na declaração – representa "um marco histórico no caminho do desarmamento nuclear", e "uma oportunidade para voltar a focar-se numa autêntica construção da paz radicada no diálogo, na justiça, no respeito pela dignidade humana e no cuidado com nosso planeta".
Imperativo moral e humanitário
Os prelados, citando o discurso do papa Francisco à ONU, chamam a completa eliminação das armas nucleares de "imperativo moral e humanitário". Ademais, esperam que "os recursos gastos na produção, manutenção e atualização dessas armas de destruição em massa" sejam "reinvestidos para aliviar o sofrimento dos membros mais pobres e vulneráveis de nossa sociedade, para o bem comum de todos os povos".
Ao mesmo tempo, imploram "que o governo reforce suas regulamentações de controle de armas, abordando a questão da produção e venda de mais armas, que continuam destruindo tantas vidas ao redor do mundo".
Por fim, dirigindo-se ao Senhor, que criou todos os seres humanos iguais em dignidade, os bispos rezam para que Deus "infunda em nossos corações um espírito fraterno". "Fazei que possamos criar sociedades mais saudáveis e um mundo mais digno, um mundo sem fome, pobreza, violência e guerra", concluem os bispos do Reino Unido.
Vatican News
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